PERMITA-SE PARTIR.

Há pessoas que fazem parte do caminho, mas não são o destisno final. Precisamos aceitar isso.

Ao escolher permanecer conectado ao que te machuca, por medo de perder uma memória, uma história, uma saudade do que um dia aquilo foi, você simplesmente está roubando de si mesmo o espaço para o que pode vir a ser. Está, conscientemente ou não, negando-lhe a possibilidade de vivenciar o que merece.

É preciso coragem para deixar ir aquilo que já te fez bem um dia, mas hoje, definitivamente, não faz, não é mais.

Não é mais saudável;

Não é mais fluído;

Não é mais amor.

Não é porque, a partir do momento que te desequilibra, te desestabiliza, te sufoca, te reprime, te angustia... é apego, é posse, é qualquer outro sentimento, JAMAIS amor.

Ninguém merece viver uma rotina de conflitos, estresse e sofrimento. Pior, ninguém merece acreditar que só permanece nela porque há amor.

Não, não há.

O que pode haver é uma dinâmica neurótica de um amor patológico, sustentado, devido a compreensão disfuncional desse sentimento tão lindo que nutre, tranquiliza e respalda. Ou até mesmo, um trauma vivenciado no passado que esteja dando suporte para essa prisão.

A questão é: “porque” você ainda permite estar acorrentado a algo que não te faz bem?

· Carência?

· Falta de amor-próprio?

· Medo da solidão?

· Medo de não encontrar alguém que supra as expectativas ilusórias que você mesmo criou daquela relação?

Veja bem, no fundo, é de você que toda essa situação se trata.

É você a CHAVE da questão!

Quando compreender que o que te falta é AMAR-SE, perceberá que a chave dessa gaiola sempre esteve com você. E que a vida, te levou a vivenciar determinadas experiências para que aprendesse, de uma vez por todas, que só chega o que você emana, mas só permanece o que você permite.

Permita-se partir dessa gaiola e veja de fora o que realmente sente, cria e nutre. Vista o manto da coragem, não olhe para trás e permita-se de uma vez por todas PARTIR.

Lembre-se que pessoas vêm e vão.

Você fica!

Trate-se com o amor que merece.