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Sou senhora de mim.

  • Foto do escritor: Joana Correia
    Joana Correia
  • 25 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

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Nasci com a veia da intensidade, pulsando um querer sem definição exata.

Ponho tudo de mim, em tudo que faço.

E nisso não há qualquer novidade.

Nasci assim, desde o parto. Desde o primeiro suspiro, choro, passo, abraço.


Vim para viver a vida sentindo, e sinto muito. Faço o que o meu coração clama. Vou em direção ao que me faz vibrar de emoção. É coisa mesmo de ariana, que não precisa estar firme no chão. Basta fogo, alma e coração.


Já passei por algumas encruzilhadas e me senti perdida.

Já me perdi em outro alguém.

Já estive em plena corda bamba e fiz malabarismo para não danificar corações alheios.

Mas foi da queda que entendi, que não há como manter equilíbrio quando existe sentimento no meio.

Percebi que quando houver opções, o cuidado deverá ser redobrado.


Aprendi que nada adianta optar pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável.

A escolha deverá vir da minha essência: pelo que faz o coração vibrar, apesar de todas as consequências.

Dói escolher. Inevitável.


Às vezes me machuco. Às vezes sou eu quem machuco. E ao machucar, me machuco duas vezes mais. Em tantas outras, fujo de mim para não encarar as verdades que eu mesma disse.

Contudo, como seria aprender sem errar?

Faz parte, o ensaio no erro, para mais tarde acertar.


Sou trovão, sol e raras vezes, calmaria.

Eu me jogo, me esfolo inteira.

Sou terna, carente, sensibilidade e poesia.

É que nunca tive tendência ao morno, moço. Ou esfria ou pega fogo. Culpa da minha alma livre, que só se prende às minhas certezas.

Parafraseando: “Eu sou essa gente que se dói inteira, porque não vive só na superfície das coisas.”

Assumo minhas cores, dores, marcas, defeitos... e cada pedaço meu, é cada vez mais meu, por direito!

 
 
 

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